Tudo sobre piscinas naturais: Prós e Contras
Escrito por Ralph Tarulli | Revisado por Alexandra Kay
Uma piscina natural nos traz à mente um lago ou uma lagoa no quintal. Esse visual não está longe disso. Qualquer pessoa que queira ter um bebedouro que se integre aos arredores deve considerar a possibilidade de adquirir uma piscina natural. Aqui está o que você precisa saber sobre esse tipo de piscina.
O que é uma piscina natural?
Uma piscina natural é uma piscina que usa plantas para manter a água em vez de produtos químicos. Elas usam paredes, filtros e plantas para manter a água limpa.
Prós e contras das piscinas naturais
Ao decidir se uma piscina natural é a ideal para você, é importante entender no que você está se metendo. Uma piscina natural não usa produtos químicos, mas, em vez disso, requer uma seção da piscina apenas para a filtragem da água. Além disso, como há plantas envolvidas, as piscinas naturais custam mais para serem instaladas do que suas contrapartes mais tradicionais. Com o tempo, no entanto, o custo de manutenção de uma piscina natural deve ser menor devido à falta de produtos químicos necessários e, se projetada adequadamente, à ausência de manutenção durante a temporada da piscina. Elas também proporcionam um ambiente que pode ser uma área de nidificação para sapos e outros animais selvagens. Além disso, as piscinas naturais têm o benefício adicional de não irritar a pele ou os olhos, pois não requerem produtos químicos para limpar a água, o que as torna uma excelente opção para quem gostaria de ter uma piscina, mas é sensível a produtos químicos.
- Não usa produtos químicos
- Menor custo de manutenção
- Amigo do meio ambiente
- Não irrita a pele ou os olhos
Cons
- Utiliza parte do espaço da piscina para filtragem
- Custo de instalação mais alto
- Piscinas pequenas são inviáveis
- Se não for adequadamente projetada, a piscina não funcionará corretamente
Instalação de uma piscina natural
A instalação de uma piscina natural difere da instalação de uma piscina padrão em alguns aspectos importantes. Para uma piscina padrão, você cavaria um buraco para colocar uma estrutura com um revestimento dentro e, em seguida, preencheria a estrutura. Para uma piscina natural, você cavaria um buraco da mesma maneira, mas o buraco se tornaria a piscina em vez de abrigar uma estrutura de suporte que é colocada dentro do buraco.
Depois que o buraco for cavado e as paredes tiverem a inclinação adequada (que deve ser de aproximadamente 1:3 para reduzir os deslizamentos de lama), você definirá a zona de natação e a zona de plantas. Essa proporção é muito importante porque, se estiver incorreta, a piscina não funcionará corretamente. A zona de plantas cria um mini ecossistema que faz com que a piscina se limpe sozinha, portanto, deve ser feita corretamente. Depois de marcar as áreas da piscina, você deve vedar o solo para que, quando a piscina estiver cheia, a água permaneça lá dentro e não escorra.
A maneira mais comum e mais fácil de fazer isso é colocar um revestimento de plástico grosso sobre a terra. O liner é então coberto com 10 a 20 cm de cascalho para criar um leito para o crescimento de bactérias boas, o que também ajuda na proporção de vida natural para o espaço de natação na piscina. Como os declives em uma piscina natural podem ser muito íngremes para descer, mas muito rasos para pular, os proprietários de piscinas naturais às vezes constroem uma doca que se estende para dentro da piscina para permitir que as pessoas entrem na piscina depois da parte rasa e na zona de natação principal. Você também pode instalar degraus de pedra ou erguer um pouco as paredes laterais para ajudar a fixar as paredes de terra. Depois que os degraus ou a rota de acesso estiverem instalados e o buraco for cavado e vedado, você deverá acrescentar as plantas. Faça uma pesquisa sobre os tipos de plantas (e a quantidade necessária de cada uma) que conseguirão manter a piscina limpa em seu ambiente específico, pois isso varia de acordo com a área geográfica.
Melhores plantas para piscinas naturais
As piscinas naturais sem produtos químicos dependem de plantas perenes e da flora aquática para atuar como filtros naturais que as mantêm limpas. Além do uso controlado de algas, há quatro tipos principais de plantas aquáticas usadas em piscinas naturais (e lagos):
- Plantas emergentes: Gramíneas altas, juncos e canas, como o papiro
- Plantas submersas: Enraizadas abaixo da superfície da água, como a erva-de-passarinho e o hissopo-d’água
- Plantas flutuantes: Flutuam na superfície da piscina, como o jacinto d’água e a lentilha d’água
- Plantas marginais: Crescem em torno das bordas da piscina, como o hibisco do pântano
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